<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial',sans-serif;">O setor de gerenciamento de aeronaves tem ganhado força no Brasil, impulsionado pelo crescimento da aviação executiva, a sofisticação dos serviços prestados e a busca de empresas e proprietários por soluções que garantam eficiência, segurança e economia operacional. Trata-se de um segmento estratégico, que cuida de todos os aspectos istrativos, operacionais e técnicos de uma aeronave, permitindo que o proprietário foque apenas nos destinos, enquanto especialistas lidam com os bastidores dos voos.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial',sans-serif;">Esse gerenciamento pode incluir desde o agendamento de manutenções, seleção e treinamento de tripulação até o planejamento de rotas, controle de custos, documentação legal e conformidade regulatória com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), FAA ou Easa (agências de aviação dos Estados Unidos e da Europa, respectivamente).</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial',sans-serif;">Segundo dados do setor, os custos para operar um jato leve no Brasil variam de R$ 5 mil a R$ 12 mil por hora de voo, podendo chegar a R$ 30 mil no caso de jatos de longo alcance. O custo anual de manutenção e gestão completa pode ultraar os R$ 10 milhões, dependendo da complexidade e do regime de uso da aeronave.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial',sans-serif;">“Para o proprietário que possui uma aeronave, mas não a utiliza com regularidade, o gerenciamento é indicado, pois cuidamos de toda essa parte burocrática. E ele ainda pode optar por colocar a aeronave gerenciada no compartilhamento ou disponibilizá-la para fretamento, ou seja, pode ter retorno financeiro com seu bem”, explica Marcos Amaro, CEO da Amaro Aviation, empresa que se dedica ao compartilhamento e gerenciamento de aeronaves, e serviços de táxi-aéreo.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial',sans-serif;">Dentre as aeronaves de sua frota, a Amaro Aviation gerencia um jato Embraer Phenom 300, um helicóptero Bell 429, e um jato Cessna Citation XLS &#8211; sendo o Phenom 300 de uso exclusivo de seus proprietários, e o Bell 429 e o Citation XLS disponíveis para fretamento, tanto nos pacotes de horas quanto no táxi-aéreo.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial',sans-serif;">A Amaro Aviation oferece duas opções de gerenciamento. No Gerenciamento Operacional é possível realizar toda a istração e gestão da aeronave, além de reduzir seus custos fixos por meio da inclusão da aeronave em suas operações de fretamentos e táxi-aéreo, quando a aeronave não estiver sendo utilizada por seus proprietários. Já o Gerenciamento istrativo permite realizar toda a istração e gestão da aeronave, porém, a aeronave será de uso exclusivo de seus proprietários, não sendo utilizada em operações de fretamentos e táxi-aéreo da empresa. As aeronaves que entram para o Gerenciamento Operacional podem integrar os demais serviços da Amaro Aviation, desde soluções compartilhadas, como programas de propriedade compartilhada (fractional ownership); Flight (pacote de horas antecipadas), voltado para usuários frequentes que não desejam assumir a propriedade integral de uma aeronave; e táxi-aéreo, para usuários que preferem viagens pontuais.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><strong><span style="font-family: 'Arial',sans-serif;">Dados de mercado</span></strong></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial',sans-serif;">Em dezembro de 2024, o Brasil tinha 10.632 aeronaves executivas registradas e em operação, entre jatos, turboélices e helicópteros, frente a 9.989 no mesmo período de 2023, e 9.607 em 2022. São 6.035 aviões a pistão (57%), 2.074 aviões turboélices (20%), 1.300 helicópteros a turbina (12%), 980 jatos (9%) e 244 helicópteros a pistão (2%). Os dados são da Anac e foram compilados pela Abag (Associação Brasileira de Aviação Geral).</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial',sans-serif;">O país possui a segunda maior frota de aviação geral do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Além do apelo operacional, o gerenciamento de aeronaves também está sendo impulsionado pela digitalização de processos, maior preocupação com sustentabilidade (com destaque para o uso de combustíveis SAF e programas de compensação de carbono) e o avanço da conectividade em voo.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial',sans-serif;">Em um cenário de crescimento do PIB e interiorização dos polos de negócio no Brasil, a tendência é que a aviação executiva – e os serviços de gestão que a am – sigam ganhando espaço como instrumentos estratégicos de mobilidade e otimização de tempo no meio corporativo.</span></p>
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Amaro Aviation aposta no gerenciamento de aeronaves
por Aeroflap
Autor: Aeroflap
Categorias: Aviação Geral, Notícias, Notícias, Setor Aéreo