Com a Capacidade Operacional Total dos F-35s, a Holanda anunciou que essas aeronaves serão utilizadas tanto para a defesa nacional quanto para a dissuasão nuclear da OTAN. Em junho, a transição para os F-35s no papel de compartilhamento nuclear, envolvendo aproximadamente 20 bombas termonucleares dos EUA, foi concluída.
“O F-35 nos permite entregar efeitos militares críticos de longo alcance em um piscar de olhos. Isso é uma virada de jogo para as Forças Armadas Holandesas.” Disse o Comandante da Força Aérea Real Holandesa, Tenente-General Dennis Luyt
A Holanda, que recebeu o F-35 como seu segundo parceiro internacional em 2019, tem sido um importante colaborador na produção e manutenção do jato. Atualmente, opera uma frota de 40 F-35s, com 12 unidades já encomendadas e planos para mais 6, totalizando 58 aeronaves.
Este aumento é parte de um rearmamento mais abrangente após a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022. Além dos F-35s, o país comprará 46 tanques Leopard 2A8, duas fragatas e mais 6 helicópteros NH-90.
No último 27 de setembro (sexta-feira), a Holanda realizou uma cerimônia para aposentar seus F-16, que serviram por 45 anos. Apesar de serem caças americanos, os F-16 foram produzidos na Europa sob licença, como parte do European Participation Group. As duas linhas de produção do F-16 na Europa estavam localizadas na fábrica da Fokker em Schiphol-Oost, na Holanda, e na Bélgica. A Holanda comprou 102 unidades deste modelo.
Comparado ao F-16 Fighting Falcon, especialmente os modelos mais antigos que a Holanda operava (com a versão mais recente sendo o F-16 Block 70/72), o F-35 oferece um avanço considerável. Os F-35 holandeses estão baseados nas instalações aéreas de Leeuwarden e Volkel.
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