Embaixador argentino reclama de voos britânicos para as Malvinas com escalas no Brasil

Notícias C-17 RAF Porto Alegre

<p><p>A Argentina voltou a reclamar dos voos da Força Aérea Real Britânica &lpar;RAF&rpar; com destino ao arquipélago das Falklands &lpar;Malvinas&rpar; e com escalas em aeroportos brasileiros&period; Daniel Scioli&comma; embaixador da Argentina no Brasil&comma; apresentou nota diplomática sobre a questão&period; <&sol;p>&NewLine;<p>Em janeiro de 2022&comma; foram registrados sete voos de aeronaves da RAF com paradas no Brasil em São Paulo&comma; Porto Alegre&comma; Recife e Rio de Janeiro com aviões C-17 Globemaster III&comma; Voyager &lpar;<a href&equals;"https&colon;&sol;&sol;www&period;aeroflap&period;com&period;br&sol;fab-abre-licitacao-para-a-compra-de-dois-novos-airbus-a330&sol;">A330 MRTT<&sol;a>&rpar; e C-130 Hércules&period; No caso do C-17&comma; a aeronave esteve no Rio Grande do Sul em três dias consecutivos&comma; fazendo escalas no Aeroporto Internacional Salgado Filho&period; <&sol;p>&NewLine;<p><img class&equals;"aligncenter size-full wp-image-153974" src&equals;"https&colon;&sol;&sol;www&period;aeroflap&period;com&period;br&sol;wp-content&sol;s&sol;2022&sol;01&sol;IMG&lowbar;0685&period;jpg" alt&equals;"" width&equals;"1400" height&equals;"1050" &sol;><&sol;p>&NewLine;<p>Segundo o portal <em>MercoPress&comma;<&sol;em> a Argentina se preocupa com a agem de aviões da RAF no Brasil que tem o arquipélago – fonte de rusgas entre Londres e Buenos Aires – como destino final&period; Pela nota&comma; a Argentina afirma que os voos mostram que o Brasil aceita a presença militar britânica na região&comma; indo na contramão dos outros membros do Mercosul&period; <&sol;p>&NewLine;<p><em>&OpenCurlyDoubleQuote;O governo argentino vê com surpresa e preocupação que durante o mês de janeiro de 2022 foram realizados sete voos militares dessas características”&comma;<&sol;em> diz o documento enviado ao Itamaraty&period;<&sol;p>&NewLine;<p><em>&OpenCurlyDoubleQuote;Esses voos constituem uma manifestação adicional da ilegítima presença militar do Reino Unido no Atlântico Sul&comma; que tem sido descrita pelos Estados membros e associados do Mercosul como contrária à política regional de apego à busca de uma solução pacífica para a disputa de soberania<&sol;em>”&comma; acrescenta o texto do diplomata&period; <&sol;p>&NewLine;<p><em>&OpenCurlyDoubleQuote;Salta-se o propósito político perseguido pelas supostas &OpenCurlyQuote;paradas’ de aeronaves militares britânicas em países da região&comma; uma vez que sua continuidade no tempo poderia ser divulgada como uma espécie de aceitação brasileira da presença de uma base militar no Atlântico Sul”&comma;<&sol;em> diz outro trecho da nota entregue a Pedro Miguel Costa e Silva&comma; Secretário de Negociações Bilaterais e Regionais das Américas do Brasil&period; <&sol;p>&NewLine;<p><amp-youtube layout&equals;"responsive" width&equals;"909" height&equals;"511" data-videoid&equals;"lZN0bk3nhoo" title&equals;"Pouso do Boeing C-17A Globemaster III em Porto Alegre &lpar;22&sol;01&sol;2022&rpar;"><a placeholder href&equals;"https&colon;&sol;&sol;youtu&period;be&sol;lZN0bk3nhoo"><img src&equals;"https&colon;&sol;&sol;i&period;ytimg&period;com&sol;vi&sol;lZN0bk3nhoo&sol;hqdefault&period;jpg" layout&equals;"fill" object-fit&equals;"cover" alt&equals;"Pouso do Boeing C-17A Globemaster III em Porto Alegre &lpar;22&sol;01&sol;2022&rpar;"><&sol;a><&sol;amp-youtube><&sol;p>&NewLine;<p>A Argentina <em>&OpenCurlyDoubleQuote;agradece que o governo brasileiro procure restringir a concessão de licenças para aeronaves militares britânicas provenientes ou com destino às Ilhas Malvinas apenas a casos estritamente humanitários”<&sol;em>&comma; finaliza a nota diplomática&period; <&sol;p>&NewLine;<p>Buenos Aires não tece criticas aos voos humanitários da RAF&comma; que ocorrem em caso de resgate&comma; calamidade e demais situações onde vidas correm risco&period; Contudo&comma; aponta que os voos do mês de janeiro não tem qualquer caráter humanitário&comma; sendo apenas deslocamentos militares&period;<&sol;p>&NewLine;<figure id&equals;"attachment&lowbar;155271" aria-describedby&equals;"caption-attachment-155271" style&equals;"width&colon; 758px" class&equals;"wp-caption aligncenter"><img class&equals;"size-full wp-image-155271" src&equals;"https&colon;&sol;&sol;www&period;aeroflap&period;com&period;br&sol;wp-content&sol;s&sol;2022&sol;02&sol;Typhoon&lowbar;Over&lowbar;the&lowbar;Falklands&lowbar;MOD&lowbar;45157164&period;jpg" alt&equals;"" width&equals;"768" height&equals;"558" &sol;><figcaption id&equals;"caption-attachment-155271" class&equals;"wp-caption-text">Um caça Typhoon do 1435 Flight sobrevoando as Ilhas Falklands&sol;Malvinas com mísseis AIM-120 AMRAAM&period; Foto&colon; l Rachel Malthouse&sol;RAF&period;<&sol;figcaption><&sol;figure>&NewLine;<p>O Reino Unido mantém tropas nas Flaklands desde o fim das hostilidades de 1982&comma; com destaque para base aérea de Mount Pleasant&comma; que conta com quatro caças Eurofighter Typhoon do 1345 Flight&comma; e aeronaves Voyager e A400 do 1312 Flight&period; As unidades são subordinadas à Ala Expedicionária 905&period; Antes da guerra havia apenas um destacamento de Fuzileiros Reais&period; <&sol;p>&NewLine;<p><amp-youtube layout&equals;"responsive" width&equals;"909" height&equals;"511" data-videoid&equals;"S5FfR5Oj37g" title&equals;"Guerra das Malvinas&colon; os Brasileiros que Interceptaram o Bombardeiro Vulcan - DOC &num;56"><a placeholder href&equals;"https&colon;&sol;&sol;youtu&period;be&sol;S5FfR5Oj37g"><img src&equals;"https&colon;&sol;&sol;i&period;ytimg&period;com&sol;vi&sol;S5FfR5Oj37g&sol;hqdefault&period;jpg" layout&equals;"fill" object-fit&equals;"cover" alt&equals;"Guerra das Malvinas&colon; os Brasileiros que Interceptaram o Bombardeiro Vulcan - DOC &num;56"><&sol;a><&sol;amp-youtube><&sol;p>&NewLine;<p>Durante os conflitos&comma; o Brasil chegou a fornecer aviões AT-26 Xavante e EMB-111 Bandeirulha para a Argentina&comma; o que gerou reclamações da Inglaterra&period; Em 03 de junho de 1982&comma; um bombardeiro britânico Avro Vulcan foi interceptado por caças F-5 da Força Aérea Brasileira após invadir o espaço aéreo brasileiro por conta de uma emergência em voo&period; A aeronave pousou no Rio de Janeiro&comma; onde ficou até o fim da guerra&period; <&sol;p>&NewLine;<p>Em 2017&comma; o jornal porto-alegrense <a href&equals;"https&colon;&sol;&sol;gauchazh&period;clicrbs&period;com&period;br&sol;colunistas&sol;rodrigo-lopes&sol;noticia&sol;2017&sol;03&sol;imagens-confirmam-que-aviao-militar-britanico-pousou-no-salgado-filho-em-agosto-de-2016-9741703&period;html">Gaúcha ZH<&sol;a> expôs o mal-estar entre Brasil e Argentina por conta das paradas de aviões britânicos no país&period; Na época&comma; o deputado de oposição Guillermo Carmona denunciou o uso de aeroportos brasileiros em pelo menos seis voos ocorridos em 2016&period; <&sol;p>&NewLine;<p>Uma fonte do Governo Argentino&comma; falando ao jornal <em>La Nación&comma;<&sol;em> disse que <em>&OpenCurlyDoubleQuote;permitir esta frequência de voos significa aceitar uma base militar na região como algo normal”&period; <&sol;em>O <em>MercoPress<&sol;em> diz que o Reino Unido justifica o aumento do número de voos pelo início da campanha antártica&period;<&sol;p>&NewLine;<figure id&equals;"attachment&lowbar;155272" aria-describedby&equals;"caption-attachment-155272" style&equals;"width&colon; 1390px" class&equals;"wp-caption aligncenter"><img class&equals;"size-full wp-image-155272" src&equals;"https&colon;&sol;&sol;www&period;aeroflap&period;com&period;br&sol;wp-content&sol;s&sol;2022&sol;02&sol;49566165693&lowbar;ec1f3817a6&lowbar;o-1&period;jpg" alt&equals;"" width&equals;"1400" height&equals;"756" &sol;><figcaption id&equals;"caption-attachment-155272" class&equals;"wp-caption-text">Airbus A400M Atlas C&period;1 da Força Aérea Real durante escala em Porto Alegre em fevereiro de 2020&period; Foto&colon; Gabriel Centeno – Aeroflap<&sol;figcaption><&sol;figure>&NewLine;<p>Ao mesmo tempo em que a Argentina reclama das escalas&comma; o Ministério da Defesa do Reino Unido investe nas suas forças presentes nas Falklands&period; <&sol;p>&NewLine;<p>Segundo o portal <em><a href&equals;"https&colon;&sol;&sol;www&period;shephardmedia&period;com&sol;news&sol;air-warfare&sol;uk-mod-invests-in-falklands-amid-argentine-protest&sol;">Shephard Media<&sol;a>&comma; <&sol;em>a pasta contratou a companhia Aquila para apoiar suas defesas aéreas e fornecer serviços de vigilância e comunicação no sudoeste da Inglaterra e nas Ilhas Malvinas&period;<&sol;p>&NewLine;<p>A Aquila – que já fornece serviços de e de defesa aérea em campos de teste nas Ilhas Shetland e nas Hébridas Exteriores – vai trabalhar na manutenção dos sistemas de radar e comunicações Type 101 e 102&comma; instalados nas ilhas do Atlântico Sul&period; Na nova parceria&comma; conhecida como Projeto Samson&comma; a empresa estende seu apoio a locais além do Reino Unido&period;<&sol;p><&sol;p>&NewLine;

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Gabriel Centeno

Autor: Gabriel Centeno

Estudante de Jornalismo na UFRGS, spotter e entusiasta de aviação militar.

Categorias: Militar, Notícias

Tags: Argentina, C-17, Militar, Reino Unido, usaexport

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